quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Planta do mês novembro: Mogno-brasileiro



Nome popular: Mogno-brasileiro, Aguano, Uraputanga, ou simplesmente mogno.
Nome científico: Swietenia macrophylla
Altura média: 25 – 30 metros


     O mogno é uma planta nativa da região amazônica, mais comum ao sul do Pará, bastante explorada na produção de móveis pelo seu potencial madeireiro. Chama a atenção a coloração castanho-avermelhada do seu tronco polido. Ocorrem nos estados Acre, Maranhão, Goiás, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Tocantins; porém, ocorre em países como Peru e México. Adaptou-se muito bem a ambientes urbanos, por isso, é comumente utilizada na arborização urbana. Seu tronco é reto e seu crescimento é rápido. Possui folhas compostas, paripinadas, lisas, 8 a 10 folíolos; flores pequenas, claras; embora seus frutos sejam grandes (18 cm), com casca dura, voltados para cima, os quais se abrem em quatro partes de maneira a liberar suas sementes. Suas sementes são aladas, leves e com tonalidade marrom clara. Apenas as árvores mais velhas frutificam e produzem muitas sementes viáveis. Floresce em novembro até janeiro, e seus frutos iniciam maturação a partir de setembro e prolonga-se até meados de novembro. As sementes germinam bem em solo organo-argiloso se mantidos em ambientes semi-sombreados, a emergência ocorre em 15 a 20 dias. A árvore pode alcançar 4 metros em apenas 2 anos. A lagarta Hypsypyla grandella, conhecida como “broca-do-tronco”, é uma ameaça ao mogno-brasileiro, pois impede seu crescimento principalmente em áreas em recuperação. A extração clandestina desta planta também é um motivo que contribui para a inclusão no grupo das espécies em risco de extinção.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Planta de outubro: Jenipapeiro



Nome Científico: Genipa americana L.
Família: Rubiaceae
Bioma: Cerrado, Mata Atlântica e Caatinga (em matas ciliares)
Onde Plantar: Praças, jardins, parques e margens de corpos d’água.

Árvore de médio a grande porte, 5 a 15 m de altura. Tronco com casca lisa, cinza-claro, copa globosa a elipsóide. Folhas perenes, simples, grandes. Flores do tamanho médio, brancas e muito perfumadas,
Fruto indeiscente globoso, aromático, com muitas sementes.
Os frutos (jenipapo) são muito utilizados para a fabricação de doces sucos e licor.

Potencial Paisagístico
Sombras densas, os frutos atraem a fauna. Árvore bonita e elegante, não pode falta na arborização de cursos d’água.

Como produzir muda
Colher frutos após a queda, maduros, mas não fermentados. Despolpá-lo sobre água corrente e dentro de uma peneira para a retirada das sementes.
Deixar as sementes em água, à temperatura ambiente, por 48 horas, para uniformizar e acelerar a germinação.
Plantar as sementes, em seguida, em sacos de polietileno, com substrato argiloso. Ou em sementeiras para posterior repicagem, de 2 a 3 semanas após a germinação, quando as plântulas atingirem 3,0 a 5,0 cm de altura.
A emergência ocorre entre 20 e 30 dias.


segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Planta do mês de setembro: Pau-mocó


Pau-mocó: Fabaceae - Papilionoideae


Fabaceae - Papilionoideae
Luetzelburgia auriculata (Allemão) Ducke
Biomas de ocorrência: Caatinga
Período de floração: estação seca

     O pau-mocó é uma árvore de porte médio e com tronco acinzentado. Suas raízes são tuberosas capazes de acumular água e amido, essa característica permite a ocorrência dessa espécie em solos secos e pedregosos. Durante o período de floração sua copa encontra-se completamente sem folhas, coberta apenas por muitas flores. Suas flores possuem pétalas de cor branca com mancha mediana esverdeada ou roxa e uma pétala externa no botão (estandarte). Sua floração em massa disponibiliza néctar e pólen em grande quantidade às abelhas nativas. As abelhas do gênero Xylocopa   (mamangavas-de-toco) são os principais visitantes das flores do pau-mocó.
     O pau-mocó é uma espécie ornamental, possui floração vistosa e suas flores fornecem recursos fundamentais para abelhas durante a estação seca. Essas características
favorecem o plantio dessa espécie em áreas de criação e conservação de abelhas nativas.

Árvore do Pau-mocó: Biomas de ocorrências na Caatinga



quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Doação para o NUAL




     Após a colheita de: coentro, alface e cebolinha, efetuou a doação de duas cestas para o Núcleo de Alimentação. Os alunos Mateus, Tiago e Samuel foram os escolhidos para representarem  todos do núcleo acompanhados  da Professora Fabiana Quintela.


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Planta do mês de agosto: Benguê

Benguê

Nome científico: Bonnetia stricta (Nees) Nees & Mart. 

Família: Bonnetiaceae.

Bioma: Campo Rupestre e Mata Atlântica (restinga).

Onde plantar: ruas, avenidas, praças, parques, jardins e orla marítima.

Descrição:

Arbusto de pequeno porte. Troncos múltiplos. Copa aberta. Folhas perenes, simples, de tamanho médio, carnosas, com margem de cor vinho. Flores brancas e rosadas, de tamanho médio. Frutos secos de tamanho médio, avermelhados, contendo muitas sementes. Ocorre sobre solos arenosos de baixa fertilidade.

Família: Bonnetiaceae

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Seminário sobre: Anísio Teixeira e Lev Vygotsky


Nosso  seminário

     Ocorreu nos dias 16 de maio e 05 de junho, como atividade complementar do Núcleo de Jardinagem, seminário sobre o trabalho do pensador russo Lev Vygotsky e do grande pensador brasileiro Anísio Teixeira, idealizador da Escola Parque.


quinta-feira, 5 de julho de 2012

Planta do mês de Julho: Nossa Palmeira Véitia!

Nossa Palmeira: Véitia
Nome popular: Palmeira Véitia



Nome científico: Veitchia merrillii


Família: Arecaceae

     


A palmeira de Manila ou Palmeira-Véitia (Veitchia merrillii)   é uma planta exótica com palmito volumoso, verde-brilhante, natural das ilhas Hébridas, Filipinas e Fiji. São plantas monoicas, com flores masculinas e femininas podendo ocorrer na mesma planta e compõe uma das dezoito espécies do gênero Veitchia.
Nome científico: Veitchia merrillii
   As sementes frescas germinam no período de 1 a 3 meses e as mudas exigem água em abundância. É uma planta que pode sobreviver em temperaturas de até 2°C, exigindo sombra nas suas primeiras fases de vida o que viabiliza sua utilização em ambientes fechados, mas também pode causar o amarelecimento letal de suas folhas quando as mudas são plantadas em áreas expostas a luz solar em abundância.
   Apresenta rápido crescimento e boa adaptação às condições salinas de regiões litorâneas, geralmente iniciando o florescimento ainda bastante jovem (menos de 2 m de altura). Vem sendo uma espécie cada vez mais utilizada para o paisagismo de jardins e ambientes fechados como shoppings e hotéis devido ao seu porte (4 a 10 metros de altura e 16 cm de diâmetro), aspecto elegante e pelos seus frutos de coloração vermelha intensa e vistosa, quando maduros.
    É uma palmeira adequada para cultivo em vasos quando jovem e para paisagismo de jardins pouco espaçosos, seja em plantios isolados, em grupos ou fileiras. Permite fácil transplante mesmo de exemplares adultos.

Família: Arecaceae

Documentário: Lixo extraordinário

terça-feira, 5 de junho de 2012

Comemoração do dia do Meio Ambiente 05.06


Alunos  do NUJA em atividade!



Para comemorar o dia do Meio Ambiente, o Núcleo de Jardinagem realizou o plantio de árvores nativas no jardim da Escola. 

Foram plantadas mudas: 

Pau Brasil -  Árvore com valor histórico.

Ipê amarelo, árvore símbolo do nosso país. 

Ação conjunta

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Planta do mês de junho: Senna multijuga


Senna multijuga

CanafístulaSenna multijuga
Família: Fabaceae ou Leguminosae / Subfamília: Caesalpinioideae

Esta árvore possui um porte médio (6 a 15m), folhas pinadas; entre fevereiro e março, produz flores amarelas em cachos, logo, um forte potencial paisagístico. É bastante comum às matas do Brasil, todavia, não é muito utilizada na jardinagem. Suas flores são visitadas por abelhas devido a sua significativa produção de pólen e néctar, o que a confirma como uma planta melífera. É componente na família das leguminosas, portanto, produz um legume achatado em junho, onde estão localizadas várias sementes. Pode ser usada também como forrageira, ou seja, para complementar nutritivamente a alimentação do gado. Apresenta a capacidade de fixar o nitrogênio no solo com as suas raízes, por isso, pode ser usada na adubação verde.

Canafístula




sexta-feira, 18 de maio de 2012

Oficina de Ferramentas



No dia 27 de março de 2011, foi realizada em nosso Núcleo, a Oficina de Ferramentas de Jardinagem ministrada pelo Professor Lutigard.
A oficina teve o objetivo de mostrar a importância do manejo e conservação adequados com os equipamentos e ferramentas utilizados na jardinagem.
O evento contou com a participação dos professores, funcionário e alunos do Núcleo.





quinta-feira, 17 de maio de 2012

Planta de maio: Jatobá (Hymenaea courbaril L.)


O jatobá (H. courbaril ) é popularmente conhecido como: jutaí, jutaí-açu, jutaí-bravo, jutaí-grande  jataíba, jataúba, jatioba, jatiúba, jupati, copal, dentre outros.
É considerada uma árvore de grande porte, podendo ultrapassar os 30m de altura, possuindo folhas compostas, inflorescência em panículas terminais e frutos em forma de vagens indeiscentes, duros e pardo-escuros, apresentando de 2 a 6 sementes, envoltas por uma farinha comestível de grande valor nutritivo, consumida pelo homem como alimento e por animais, principalmente roedores
Os eventos reprodutivos são iniciados aos 8-12 anos de idade e não são necessariamente anuais. Em Curuá- Una/Pará, floresce entre setembro e outubro, frutifica entre março e julho e desfolha quase que totalmente entre junho e agosto. Na Amazônia Central, floresce de agosto a novembro e frutifica de fevereiro a setembro.
A colheita dos frutos é feita diretamente da árvore, quando inicia sua queda espontânea ou recolhidos no chão após a queda. Deve-se fazer a secagem, quebrando-os em seguida para a liberação das sementes; estas se encontram envolvidas pelo material farináceo, que deve ser removido superficialmente. 
A semente do jatobá pode ser armazenada por até 12 meses, permanecendo viável para o plantio.
 Apesar de as sementes serem duras, germinam rapidamente entre 12 a 18 dias. Para isso devem ser semeadas em canteiros contendo substrato argiloso e cobertas com mais ou menos 1 cm de terra. Como se trata de sementes grandes podem ser semeadas diretamente em recipientes individuais, como saco de polietileno ou formas alternativas. O desenvolvimento das mudas é rápido, ficando prontas para serem plantadas no campo em menos de 6 meses. 
A espécie possui um amplo histórico de utilização pelos indígenas. Tradicionalmente utilizada na Amazônia brasileira. Sua resina é conhecida como “jutaicica” pelos índios ou “copal da América”, possuindo tanto utilização medicinal e sendo utilizada também como incenso em rituais (Castellen, 2005). É uma espécie amplamente conhecidas e utilizada, portanto são conservadas por comunidades, não por sugestões ou imposição, mas pela percepção de sua importância para a população local.

http://livraria.sct.embrapa.br/liv_resumos/pdf/00075820.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-67622011000400005&script=sci_arttext http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=424&class=19



Planta de abril: Vanilla bahiana


Nome científico: Vanilla bahiana

Família: Orchidaceae     

Espécie de orquídea que cresce como trepadeira e suas flores são de curtíssima duração, dependendo do clima não chegam a durar nem 8 horas. Existe nas regiões centro-oeste, sudeste e nordeste do Brasil, ocorrendo no interior de moitas, onde ficam protegidas da incidência direta da luz solar, entretanto, é comum observar a passagem desta espécie de uma moita para outra, ficando exposta à altas intensidades de luminosidade.


Planta de março: Jacarandá-da-bahia


     Jacarandá-da-bahia (Dalbergia nigra), também conhecida como Caviúna.



   Esta planta compõe a família Fabaceae, ou leguminosas. Trata-se de uma espécie pioneira, com altura variando entre 15 e 25 metros na fase adulta. Sua madeira é relativamente pesada, muito resistente e de longa durabilidade natural. É própria para mobiliário de luxo, sendo mundialmente famoso seu emprego na construção de pianos e também para construção civil. A árvore é  usada como ornamental, principalmente pela folhagem delicada e forma aberta de sua copa, sendo então muito utilizada para paisagismo em geral.       Como planta rústica e adaptada a terrenos secos, é ótima para plantios mistos em terrenos degredados de preservação permanente. Muito comum em encostas da mata atlântica; é capaz de regenerar a partir das raízes. Floresce durante os meses de Setembro a novembro.



Planta de fevereiro: Porto Seguro


Porto Seguro (Aechmea blanchetiana (Baker) L.B. Smith



Aechmea blanchetiana também chamada de Porto Seguro, é uma bromélia nativa do Brasil comum nas restingas, onde formam grandes  touceiras   com folhagem de coloração amarelada. Quando vive como epífita perde a coloração amarelo-ouro, tornando-se verde por não está em pleno sol.
É um tipo de planta herbácea, perene, rizomatosa, robusta, de 60 a 90 cm de comprimento, possuindo folhas rijas, coriáceas, dispostas em roseta aberta. A sua inflorescência é terminal acima da folhagem, despontando no centro da planta, ramificada, constituída por espigas paniculadas, bem vistosas.
Propaga-se facilmente pela separação de mudas laterais e por sementes.
            A. blanchetiana é cultivada isoladamente ou em grupos formando maciços densos, a pleno sol ou a meia-sombra, em canteiros ricos em matéria orgânica, podendo eventualmente ser cultivada em vasos.
A utilização comercial da micropropagação é uma realidade em diversos países do mundo com destaque para a Europa Ocidental e os Estados Unidos, onde é importante principalmente para a limpeza clonal e multiplicação de espécies ornamentais herbáceas e arbustivas.




Planta de Janeiro: Araribá


Nome cientifico: Centrolobium tomentosum  
    
Família: Fabaceae

Nomes populares: Araribá 

Onde é encontrada: Encontrada com pouca frequência na região metropolitana de Minas Gerais, em geral no meio da mata e sobressaindo sobre as demais.

Características: Árvore de grande porte, 10 a 15 metros de altura. Folhas compostas imparipinadas, 13 a 17 folíolos de 20 cm. Flores em cachos na extremidade dos ramos, amarelas com pedúnculos marrons. Fruto grande, alado e com espinhos. Aprox. 25 cm. Esta é a espécie maior entre os Araribás. Existem outras com o porte e fruto menores.

Utilidades: Adequado ao paisagismo urbano, floração vistosa. Sua utilização fica um pouco comprometida pelos riscos inerentes aos frutos espinhentos. Madeira de boa qualidade.

Época de floração e frutificação: Floresce em Setembro. Coleta de sementes em Agosto.



domingo, 6 de maio de 2012

Planta do mês Dezembro: Cereus jamacaru


    
 O mandacaru  é uma planta da família das cactáceas. É comum no nordeste brasileiro e não raro, atinge até mais de 5 metros de altura.
Existe uma variedade sem espinhos, usada na alimentação de animais. A variedade comum é altamente espinhenta e também é usada na alimentação de animais, quando seus espinhos são queimados ou cortados. O mandacaru resiste a secas, mesmo das mais fortes.
     As flores desta espécie de cactos são brancas, muito bonitas e medem aproximadamente 30 cm de comprimento. Os botões das flores geralmente aparecem no meio da primavera e cada flor dura apenas um período noturno, ou seja, desabrocham ao anoitecer e ao amanhecer já começam a murchar. Seu fruto tem uma cor violeta forte. A polpa é branca com sementes pretas minúsculas, e é muito saborosa, servindo de alimento para diversas aves típicas da caatinga, como a gralha-cancã e o periquito-da-caatinga.

Caminhada do Bem!


     
Marcou as comemorações dos 10 anos de Revitalização do CECR – Escola Parque. Uma ação do  NUPE, uma das principais,  na sua quinta edição, tem o objetivo de desenvolver a integração da comunidade com o todo o Centro, já que contamos com a participação de todos.
     A caminhada foi realizada no dia 25 de novembro, no turno  matutino, contou com a participação de todo o CECR.  O NUJA também se fez presente com nossos alunos e integrantes.

Nosso Funcionário Destaque



     César Marcos Pereira, foi o nosso escolhido, devido os requisitos pontuados o NUAD buscou valorizar funcionários da unidade escolar, sendo assim foi criada a votação para o “Funcionário Destaque 2011”; onde todos os  integrantes do seu ambiente de  trabalho escolheram  um que  julgaram possuir o maior  número das qualidades pontuadas. Mais uma vez colaboração com a decoração do evento, ocorrido  no inicio da tarde, do  dia 23 de novembro de 2011,  no NUAD.
     A premiação ocorreu durante o almoço em celebração aos eleitos:
NAVI:    Lucivaldo França
NICC:    Marinalva Duarte
NUAD:  Cleide Soares
NUAL:   Mª Lourdes de Jesus
NUJA:   César Marcos Pereira
NUPA:  Adriana Leite
     Parabenizamos todos os eleitos, ressaltando a importância  de todos  para  o  bom desempenho das  nossas atividades.


Planta do mês Novembro: Heliconia rostrata


     Planta tropical por excelência, esta espécie de helicônia, é a que produz as inflorescências mais espetaculares e ornamentais. Estas inflorescências são sempre pendentes, com o comprimento que varia de acordo com o número de flores. As brácteas são de coloração vermelho vivo com bordas de cor amarelo e verde. As flores são pequenas e brancas e surgem do interior das brácteas.

     Esta helicônia, se bem adubada e irrigada produz flores durante o ano todo, mas principalmente nos meses mais quentes. Presta-se para formação de renques junto a muros, maciços ou como planta isolada. É muito utilizada como flor-de-corte também.
Deve ser cultivada a pleno sol ou à meia-sombra, em solo fértil e rico em matéria orgânica, irrigado com frequência. Não é tolerante ao frio. Multiplica-se pela divisão da touceira. 

Parceria com o NICC no Dia da Ciência e Tecnologia


     O Núcleo de Jardinagem,  no dia  20  de outubro,  propôs uma oficina de: Horta suspensa orgânica fazendo a utilização de materiais recicláveis e uma exposição para demonstrar a diferença entre alimentos diet, light, zero, orgânicos e transgênicos.

     Diet - são aqueles alimentos em que é retirado um dos componentes nutricionais. Esses alimentos são indicados para quem tem restrições alimentares a algumas substâncias, não necessariamente ao açúcar - podem ser produtos com redução de sal, proteínas ou gorduras. No entanto, a maioria dos alimentos diet disponível, por ser voltada aos diabéticos, é isenta de açúcar ou possui açúcares de absorção lenta, embora possam conter gordura. Isso significa que não há redução de calorias, por isso não são produtos indicados para quem deseja reduzir o peso.

     Light – possui redução de, pelo menos, 25% de algum nutriente fornecedor de quilocalorias, como gordura, sal, açúcar e colesterol. Isso faz com que os alimentos light tenham menor valor energético, mas não quer dizer que eles não tenham em sua composição essas substâncias. São, principalmente, indicados para dietas em que precise haver restrição de calorias.

     Zero - são assim denominados por apresentaram 0% - ou seja, sem calorias -, porém não possui redução de gorduras e sais, apenas a substituição dos açúcares por produtos não calóricos. Diferem, também, dos alimentos diet por terem redução de quilocalorias.

     Orgânicos - são aqueles que utilizam, em todos seus processos de produção, técnicas que respeitam o meio ambiente e visam a qualidade do alimento. Desta forma, não são usados agrotóxicos nem qualquer outro tipo de produto que possa vir a causar algum dano à saúde dos consumidores.

     Transgênicos - Os organismos geneticamente modificados (OGMs), ou transgênicos, são aqueles que tiveram genes estranhos, de qualquer outro ser vivo inserido em seu código genético. O processo consiste na transferência de um ou mais genes responsáveis por determinada característica num organismo para outro organismo ao qual se pretende incorporar esta característica.
Pode-se, com essa tecnologia, inserir genes de porcos em seres humanos, de vírus ou bactérias em milho e assim por diante.




{  Pontos positivos dos alimentos transgênicos
- Aumento da produção de alimentos;
- Melhoria do conteúdo nutricional, desenvolvimento de nutricênicos (alimentos que teriam fins terapêuticos);
- Maior resistência e durabilidade na estocagem e armazenamento.

{  Pontos negativos dos alimentos transgênicos
- Aumento das reações alérgicas;
- As plantas que não sofreram modificação genética podem ser eliminadas pelo processo de seleção natural, pois, as transgênicas possuem maior resistência às pragas e pesticidas;
- Aumento da resistência aos pesticidas e gerando maior consumo deste tipo de produto;
- Apesar de eliminar pragas prejudiciais à plantação, o cultivo de plantas transgênicas pode, também, matar populações benéficas como abelhas, minhocas e outros animais e espécies de plantas. 





Planta do mês Outubro: Bromélia-imperial


Alcantarea imperialis



     A bromélia-imperial é uma planta herbácea, rupícola, de grandes proporções e elevado valor ornamental. Ela possui folhas longas e largas, coriáceas, com superfície cerosa, dispostas em roseta e formando um "vaso" no centro da planta, onde acumula água e nutrientes. Pode atingir cerca de 1,5 metros de diâmetro quando adulta. Suas raízes são fortes, fibrosas e se prestam não somente para nutrição da planta, mas principalmente para sua forte fixação sobre o substrato. Essa característica permite que esta bromélia se fixe em paredões rochosos verticais.
     De crescimento moderado, ela pode levar 10 anos para atingir o porte adulto e florescer. Sua inflorescência é do tipo espiga e pode medir 3,5 metros de altura. Ela apresenta brácteas de cor avermelhada e flores delicadas, com estames longos, e cor branco-creme ou amarelas, muito atrativas para abelhas e beija-flores. Ocorrem variedades de folhagem vermelha, arroxeada e verde, além de tonalidades intermediárias dessas cores. Após a floração, assim como ocorre com outras bromélias, a planta morre. Mas geralmente elas deixam brotos de novas bromélias na base.
  Esta planta espetacular é cada vez mais popular no paisagismo tropical e contemporâneo. Sua forma escultural, seu porte e cores vibrantes a tornam um elemento de impacto no jardim, seja utilizada isolada ou em grupos. Sua beleza tropical se destaca entre as rochas e em conjunto com outras espécies de bromélias. Também pode ser plantada em vasos. Esta espécie está ameaçada de extinção, jamais compre mudas que foram retiradas do ambiente natural, prefira plantas oriundas de viveiristas certificados pelo IBAMA.
    Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em substrato leve e bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Planta tipicamente tropical, a bromélia-imperial aprecia a umidade e o calor, mas, por ser originária de regiões serranas do Rio de Janeiro, é capaz de tolerar geadas leves. É uma planta rústica, resistente ao vento e à maioria das pragas e doenças. Multiplica-se por sementes e por separação das mudas formadas entorno da planta mãe.