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domingo, 6 de maio de 2012

Oficina: “A Linguagem audiovisual na escola”


     Oficina “A Linguagem audiovisual na escola”- ocorreu no dia 03 de agosto, no turno matutino - nela foram feitas colocações pertinentes, levando a reflexões sobre as práticas aplicadas pelos docentes; ressaltando a importância da construção do conhecimento, bem como a formação de cidadãos críticos e reflexivos.  Do ócio buscamos a criatividade, daí surgem às invenções. É interessante pegar um aluno e construir um vídeo com ele: roteiro, sonoplastia, figurino; estimular o processo criativo do aluno é fundamental em todas as áreas.


     O vídeo pode e deve ser utilizado como um recurso didático tanto a sua produção, quanto apreciação. Já que os jovens se interessam pelas ferramentas que a tecnologia proporciona; precisamos usar e evoluir junto com elas. As tecnologias vieram para  facilitar  a nossa vida, sendo assim busquemos utilizar todas as disponíveis, para colaboração no processo ensino-aprendizagem.  Deve-se usar novas  ferramentas para atrair  os jovens, como por exemplo atividades com o facebook,  criando uma comunidade, uma página ou até mesmo um grupo, mas sabendo  mediar, formando-os para serem críticos e transformadores.
     Toda informação tem que ter um propósito; devemos através disso buscar o resgate da nossa cultura,  inserindo nossas referencias  culturais  por mais que haja resistência dos alunos, com a cultura, é a “oportunidade” para contextualizarmos.
     Tudo é comunicação e em comunicação tudo são códigos.  Todas as linguagens foram citadas, porém as mais discutidas foram a linguagem televisiva: programação dos canais abertos e a linguagem publicitaria,  inserida  na mesma. A propaganda tem toda a questão da linguagem comercial, pois tem como meta a venda de um sonho. A linguagem fotográfica, também abordada, expressa a relação com o mundo, é um registro individual sobre as coisas, sob uma ótica individual. A sua abordagem sobre qualquer tema,  o define e o expressa. Glauber Rocha foi  citado com o Cinema Novo com riqueza fotográfica e pouco recursos.
     Foram  feitas  sugestões pelo  mediador e por alguns  dos presentes, como o  professor de fotografia, do NAVI, Ricardo  Fernandes que já trabalha com o filme: Janela da Alma. Outros  foram  sugeridos  como por exemplo: O cheiro do ralo;  O  fabuloso mundo de  Amelie;   Guerra dos  mundos;   Show de Trumam; o  curta: Vida Maria entre tantos outros citados inclusive os do baiano  Glauber Rocha.

Atuação



     "Os meios audiovisuais deixam de ser apenas uma ferramenta didática, demandando uma interação continuada que permite mais do que olhar imagens, mas interpretá-las visando à criação de novas mensagens e informações. A linguagem audiovisual torna possível a veiculação de uma enorme variável de informações, sob os mais diversos contornos e gêneros. 

     A escola, no contexto da sociedade contemporânea não pode mais ser avaliada como um ambiente independente, mas sim um lugar dentro de outros espaços, interagindo-se mutuamente. O grande desafio que se depara é o de integrar consciente e criticamente toda a comunidade escolar, no mundo da sociedade globalizada. Torna-se indispensável a constituição de novas metodologias que permitam a introdução de professores e educandos no mundo do cultivo de mensagens por meio da linguagem audiovisual, método que alguns autores chamam de alfabetização audiovisual. 

     Quando o professor constrói competência e habilidade para trabalhar com recursos tecnológicos, ao contextualizar suas atividades didáticas, esses procedimentos serão usados como mais uma ferramenta pedagógica enriquecedora do texto e do contexto que estão sendo trabalhados.  A era da informação é também a era da educação, plena e unificada."

     Guillermo Orozco Gómez

     Referências: Uma pedagogia para os meios de comunicação, Guillermo Orozco Gómez.”
Por Fábner Ribeiro Santos
Graduado em Comunicação Social com ênfase em produção editorial.








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