Nome popular: Mogno-brasileiro, Aguano,
Uraputanga, ou simplesmente mogno.
Nome científico: Swietenia macrophylla
Altura média: 25 – 30 metros
O mogno é uma planta
nativa da região amazônica, mais comum ao sul do Pará, bastante explorada na
produção de móveis pelo seu potencial madeireiro. Chama a atenção a coloração
castanho-avermelhada do seu tronco polido. Ocorrem nos estados Acre, Maranhão,
Goiás, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Tocantins; porém, ocorre em países como
Peru e México. Adaptou-se muito bem a ambientes urbanos, por isso, é comumente
utilizada na arborização urbana. Seu tronco é reto e seu crescimento é rápido. Possui
folhas compostas, paripinadas, lisas, 8 a 10 folíolos; flores pequenas, claras;
embora seus frutos sejam grandes (18 cm), com casca dura, voltados para cima,
os quais se abrem em quatro partes de maneira a liberar suas sementes. Suas
sementes são aladas, leves e com tonalidade marrom clara. Apenas as árvores
mais velhas frutificam e produzem muitas sementes viáveis. Floresce em novembro
até janeiro, e seus frutos iniciam maturação a partir de setembro e prolonga-se
até meados de novembro. As sementes germinam bem em solo organo-argiloso se
mantidos em ambientes semi-sombreados, a emergência ocorre em 15 a 20 dias. A
árvore pode alcançar 4 metros em apenas 2 anos. A lagarta Hypsypyla
grandella, conhecida como
“broca-do-tronco”, é uma ameaça ao mogno-brasileiro, pois impede seu
crescimento principalmente em áreas em recuperação. A extração clandestina
desta planta também é um motivo que contribui para a inclusão no grupo das espécies
em risco de extinção.
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